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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Eu sei, não devia tentar descrever ou definir o amor. É mania de escritor querer as coisas detalhadas, e essas definições românticas fazem a gente acreditar que tudo vai ser lindo como é nos livros do Nicholas Sparks. Mas na vida real o príncipe magoa, erra, pede perdão, e é cheio de defeitos. E a princesa acorda de mau humor, tem tpm, é chorona e quer as coisas do seu jeito. A verdade é que, da porta pra dentro, a gente as vezes tem um lado feio. Um lado que bate a porta e não quer ver ninguém. E é preciso paciência pra saber que o outro também tem um lado feio. É aí que entra o amor (aquele sentimento que eu vou tentar não definir) e nos faz ficar e suportar. Faz a gente segurar o grito e não soltar a mão. Faz a gente dar o braço a torcer, mesmo quando esse sentimento infantil de "não quero perder" ainda está arraigado na gente. Quando nosso ego sempre ganha, no final, o prêmio é a solidão. Talvez o problema seja esse. As pessoas tem tratado o relacionamento como uma guerra, onde um sempre tem que ganhar e o outro perder, mas pra mim, o amor é uma via de mão dupla (não consegui não defini-lo). Eu te ajudo. Você me ajuda. Vai ter horas que eu vou querer te mandar á merda? Lógico. Vou te irritar as vezes? Claro. Sou gente. Sou normal. Você também. Perfeição só em revista ou na tv. Aqui no mundo real é gente de carne, osso, e muitos sentimentos.
- A menina e o violão.

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